sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Reposição vegetal em áreas degradadas dependerá do inverno

ASSÚ - Um dos estágios do projeto Caatinga Viva, a reposição vegetal de áreas degradadas só será executada se houver uma quadra invernosa que permita sua realização. Caso contrário, as mudas já selecionadas com este fim permanecerão em viveiro até que seja possível colocar a proposta em prática.
A explicação foi dada pelo coordenador-geral da organização não-governamental Carnaúba Viva, proponente do projeto, Dario Nepomuceno.
Ele salientou que o projeto de replantio de áreas de vegetação nativa devastadas conta com a colaboração de importantes parceiros. Um deles a organização não-governamental Terra Mar, localizada no município de Porto do Mangue.
Dario Nepomuceno salientou que a reposição vegetal representa um dos quatro eixos principais do projeto Caatinga Viva. A replantação deverá compreender uma área territorial de 100 hectares.
O dirigente adiantou que o processo de replantio tem por finalidade recuperar o bioma caatinga da região.
A produção das mudas arbóreas, segundo disse Dario Nepomuceno, está sendo feita por intermédio de viveiros localizados nos municípios de Ipanguaçu e Carnaubais. Um terceiro viveiro poderá ser implantado.
Para tanto, a proposta está sendo discutida com a direção da Floresta Nacional (Flona), no município do Assú.
Outra informação prestada por Dario Nepomuceno dá conta que outras organizações vêm sendo articuladas para igualmente se consorciarem à iniciativa ambiental, dentre as quais o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Porém, deixou claro que é imprescindível que haja inverno regular para que a proposta saia do papel. 

EXPECTATIVA
Declarou que, caso venham a se confirmar os prognósticos de que 2013 poderá configurar-se numa continuidade do quadro de estiagem, infelizmente o plano de reposição vegetal terá que ficar paralisado.
"A gente só não iniciou ainda o plantio [das mudas] por conta da falta de chuvas", reforçou Dario Nepomuceno. Ele repetiu que, em caso de frustração do período chuvoso, lamentavelmente haveria a necessidade de adiar o começo da ação ambiental. "As mudas permanecerão nos viveiros aguardando a ocasião propícia para o plantio", finalizou.

Fonte: O Mossoroense.

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