sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ASA representa Brasil em evento sobre gestão comunitária de água


 Continente com a maior disponibilidade de água por pessoa, a América Latina contabiliza mais de 50 milhões de pessoas sem acesso à água de qualidade e um número maior ainda que não desfruta do serviço de saneamento. O acesso à água foi reconhecido pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), em 2010, como um direito humano essencial à vida. Para encontrar respostas para este problema, a sociedade civil latina americana tem desenvolvido experiências de gestão comunitária de água. As organizações que cuidam da gestão de água em 15 países latinos estão reunidas desde quarta-feira (18) até amanhã (20), no III Encontro Latinoamericano de Gestão Comunitária de Água e Saneamiento, que acontece na cidade de Cuenca, no Equador. O objetivo do encontro é fortalecer estas iniciativas e promover a troca de experiências e aprendizados neste campo.
O Brasil é representado pela Articulação no Semiárido (ASA), uma rede de mais de mil entidades da sociedade civil que atuam na região semiárida propondo e executando políticas públicas de acesso à água. Um dos eixos centrais do trabalho da ASA é estimular a organização política das comunidades rurais para garantir água potável ao lado de casa, entre outras conquistas que permitem uma vida digna no campo para famílias agricultoras. Através da ASA, mais de um milhão e meio de pessoas desfrutam de mais de seis bilhões de litros de água acumulados em cisternas de 16 mil litros.
No primeiro dia do evento, a ASA participou de uma mesa que discutiu a associação comunitária de água para consumo humano. Os coordenadores executivos da ASA pelo estado de Alagoas, Mardônio da Graça, e de Minas Gerais, Marilene Souza, contribuíram com o debate sobre os desafios naturais das organizações comunitárias com esta finalidade.
Uma das apoiadoras do evento, a Avina estima que existam mais de 80 mil Organizações Comunitárias de Serviços de Água e Saneamento (Ocsas) no continente. Segundo o Banco Mundial, estas organizações gerenciam o acesso à água para mais de 40 milhões de pessoas e têm capacidade de atender a mais 18 milhões.
“Além de contribuir para melhorar a saúde de suas comunidades ofertando água segura, as Ocsas promovem valores democráticos, fomentan a liderança feminina, contribuem com a proteção do meio ambiente e o uso racional da água. As Ocsas não são atores transitórios e vêm dando uma resposta histórica com alto conteúdo social, muitas vezes não reconhecida, nem coordenada de forma adequada pelos Estados”, atesta um trecho de um documento circulado entre os palestrantes do encontro.
O evento está sendo organizado pela Confederação Latinoamericana de Organizações Comunitárias de Serviços de Água e Saneamento (Clocsas).
Para mais informações, acesse: http://www.aguanuestra.org
FONTE: ASA BRASIL

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Agricultores familiares do semiárido vão receber minibibliotecas para aumentar a produção

Edital para seleção de entidades que vão ajudar a levar esse projeto para as famílias está aberto até 19 de outubro
Agricultores familiares de 185 municípios de 14 Territórios da Cidadania no semiáriddo nordestino vão receber minibibliotecas. Edital para escolha de entidades que vão ajudar a leva conhecimento a essas comunidades foi aberto em 17 de setembro e vai até 19 de outubro.
Podem ser parceiros órgãos ou entidades da administração direta e indireta, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, associações de agricultores, sindicatos, cooperativas rurais e outras entidades privadas sem fins lucrativos. A data limite para envio da documentação necessária é 20 de novembro, e o resultado será publicado em 5 de dezembro.
As minibibliotecas vão incentivar a leitura e a inclusão produtiva de jovens, mulheres, agricultores, assentados da reforma agrária e pescadores artesanais, na perspectiva da promoção do desenvolvimento sustentável no meio rural.
O acervo de cada minibiblioteca é composto por 120 títulos de publicações impressas, com um exemplar de cada, oito CDs contendo 80 reportagens do programa Dia de Campo na TV e 160 programas de rádio Prosa Rural, além de um kit expositor para acondicionamento destes produtos.
A iniciativa é uma parceria da Embrapa Informação Tecnológica, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para solucionar problemas que os agricultores familiares enfrentam para produzir mais alimentos e para melhorar a qualidade desses produtos, garantindo a segurança alimentar e nutricional da família e ampliando a renda.
O acervo aborda tecnologias de baixo custo e de fácil aplicação pelos produtores. As minibliotecas são uma das estratégias do Plano Brasil Sem Miséria.
Segundo o coordenador-geral de Fomento à Produção para o Autoconsumo do MDS, Milton Nascimento, o material fornece suporte para os técnicos e para a população rural. “São informações técnicas básicas, que podem melhorar a produção e diminuir perdas, em linguagem acessível aos agricultores familiares”, afirma. Serão selecionados 175 projetos.
De acordo com o gerente-geral da Embrapa Informação Tecnológica, Fernando do Amaral Pereira, a expectativa para o próximo ano é a ampliação das chamadas para outras regiões do Brasil. A lista de cidades a serem contempladas nesta chamada pode ser conferida no edital.
Brasil Sem Miséria
O Plano Brasil Sem Miséria foi criado para romper barreiras sociais, políticas, econômicas e culturais que segregam pessoas e regiões. Entre outras coisas, vai identificar e inscrever pessoas que precisam e ainda não recebem o Bolsa Família. E ajudar quem já recebe a buscar outras formas de renda e melhorar suas condições de vida.

Programas públicos, como o Bolsa Família, a Previdência Rural, o Brasil Alfabetizado, o Saúde da Família, o Brasil Sorridente, o Mais Educação e a Rede Cegonha, vão ser ampliados e aperfeiçoados em todo o País, assim como as ações destinadas a ampliar o acesso dos mais pobres a bens e serviços públicos, incluindo água, luz e moradia.
FONTE: Governo Federal

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Última semana para entregar a declaração do ITR.

Antonio Teixeira, explica que documento deve ser emitido pela Internet ou entregue em disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica.

Na próxima sexta-feira, dia 28 de setembro, termina o prazo para as pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóvel rural entregar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - DITR, referente ao exercício 2012.

"São obrigados a prestar contas os proprietários de imóvel rural, titulares do domínio útil ou possuidor a qualquer título, inclusive os usufrutuários; um dos condôminos quando, na data da apresentação da declaração, o imóvel rural pertencer a mais de uma pessoa física ou jurídica, em decorrência de contrato ou decisão judicial; e os donatários, em função de doação recebida em comum", afirma o consultor tributário da IOB Folhamatic, Antonio Teixeira.

Também devem remeter o documento ao Fisco as pessoas físicas e jurídicas que perderam a posse do imóvel rural entre 1º de janeiro e 28 de setembro de 2012; ou o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel ao patrimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; a posse ou a propriedade do móvel rural, em função de alienação ao Poder Público, bem como o inventariante, em nome do espólio, e um dos compossuidores quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural.

Quem não entregar a documentação até às 23 horas, 59 minutos e 59 segundos da data limite, terá que pagar multas, como explica Teixeira: "Serão cobrados 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo o seu valor ser inferior a R$ 50, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, além de multa e juros". A não entrega da declaração, para os casos de imóvel rural imune ou isento, que tenha tido alteração cadastral, também implicará em uma multa de R$ 50.

O documento deve ser transmitido pelo site ou entregue em disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, durante o horário de expediente.
Fonte: Noticias do Campo.


Agrotóxicos matam população de abelhas e comprometem biodiversidade

Cercado por laranjais e canaviais, o apicultor Sérgio Trevisan enfrenta há pelo menos cinco anos uma luta inglória. Em 2007, foi o primeiro round. “Era abelha morta por todo lado”, conta à reportagem de Unesp Ciência. A causa, ele e os outros apicultores da pequena Tabatinga, cidade da região de Araraquara, no interior paulista, conhecem muito bem: a pulverização aérea das lavouras com defensivos agrícolas conhecidos como neonicotinoides.

“Até entendo que o pessoal tenha necessidade de usar inseticida, mas eles precisam saber que o produto pulverizado por avião ou trator mata tudo quanto é inseto, não só as pragas”, afirma.

Considerados o que há de mais moderno em matéria de controle de insetos na agricultura, os neonicotinoides atacam o sistema nervoso desses bichos. Mas o produto acaba se espalhando pelo ar e se depositando nas flores, onde as abelhas coletam o néctar. “Parte delas morre na porta da colmeia, o restante não dá conta nem de chegar lá”, conta Trevisan.

O apicultor procurou os órgãos sanitários e ambientais de Tabatinga, mas não conseguiu comprovar o motivo da tragédia que compromete o seu ganha-pão.
Em agosto passado, Trevisan foi atrás do biólogo Osmar Malaspina, do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Unesp em Rio Claro, que estuda a ação desses inseticidas no cérebro das abelhas. Entre 2008 e 2010, Malaspina pesquisou a perda de 10 mil colmeias de Apis mellifera (abelhas africanizadas, com ferrão), mortas por inseticidas na região de Rio Claro. Seus resultados mostraram que em cerca de mil havia vestígios de neonicotinoides.

Segundo o pesquisador, casos como o de Tabatinga se repetem em cidades vizinhas como Brotas, Gavião Peixoto, Boa Esperança do Sul e Iacanga, onde há quase dez anos os fazendeiros lutam contra o “greening”, doença dos laranjais cujo vetor é um pequeno inseto controlado com pulverizações aéreas ou feitas diretamente na planta. Outro agravante foi a proibição da queimada nas plantações de cana. O fogo, que antes afastava qualquer tipo de praga, foi substituído por agrotóxicos.

“Não sou contra o uso de inseticidas, mas devemos estabelecer uma política adequada para que não causem danos”, afirma o pesquisador. Diante das evidências que se acumulam no interior paulista e em outros Estados, ele foi chamado para assessorar o Ibama. Em julho deste ano,o órgão suspendeu temporariamente as aplicações dos neonicotinoides e começou a reavaliar seu uso nas lavouras de todo o país. Três representantes dessa classe de inseticidas estão sob suspeita: imidacloprido, tiametoxam e clotianidina (há ainda um quarto: o fipronil, pertencente a outra classe, a dos fenilpirazois). O primeiro a passar por reavaliação será o imidacloprido, o mais comercializado.

O objetivo dessa reavaliação é definir as medidas que precisam ser adotadas para reduzir os riscos. “Os fabricantes devem apresentar informações adicionais para podermos rever essa suspensão”, diz Marisa Zerbetto, coordenadora de controle ambiental de substâncias e produtos perigosos do Ibama. “É preciso considerar que a aplicação aérea, mesmo quando bem feita, exige muita técnica, sobretudo nos limites da área tratada, para não ocorrer a dispersão na mata nativa.”

A decisão segue diretrizes de políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente voltadas para a proteção de polinizadores, o que inclui abelhas, pássaros, borboletas, besouros e morcegos que auxiliam na reprodução das plantas. É também um alerta para a agricultura. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), as abelhas são responsáveis por pelo menos 70% da polinização das culturas que servem à alimentação humana. Seu desaparecimento levaria a perdas de mais de 200 bilhões de dólares por ano.

Segundo Ulisses Antuniassi, pesquisador da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp de Botucatu, no entanto, a medida do Ibama foi unilateral e mal recebida pelos agricultores. Antuniassi propôs recentemente uma escala de classificação de técnicas de aplicação de agrotóxicos para evitar a “deriva do produto”, ou seja, sua disseminação no ambiente, com a contaminação da água, do solo e do ar. “Do ponto de vista biológico, existe um problema que deve ser enfrentado nesse caso”, explica. “Mas antes de proibir um determinado ingrediente ativo é necessário um estudo do impacto no sistema produtivo.”

A decisão do Ibama baseou-se em iniciativas internacionais e em pesquisas realizadas no Brasil, inclusive as da Unesp de Rio Claro. “A maior parte dos produtos aplicados em lavouras de soja, milho, cana ou laranja é altamente tóxica para as abelhas”, afirma Malaspina. “O problema não é só o princípio ativo, mas a forma de manejo e aplicação.” Segundo ele, às vezes o inseticida é liberado apenas para uso direto na planta, mas os agricultores usam avião. Ou é aplicado em doses quatro ou cinco vezes maiores do que as indicadas e em épocas do ano inadequadas.
Fonte: Noticias do Campo.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mapa inclui RN e PB em estudo para a ampliação da zona livre de aftosa

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, estará hoje no Estado para a solenidade de assinatura de uma Instrução Normativa Ministerial que incluirá os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba no Inquérito Soroepidemiológico que está em andamento na região.
A solenidade será realizada no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim (RN), às 10h, e contará com a presença do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.
O estudo vem sendo realizado desde abril nos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará (parte centro-norte), Pernambuco e Piauí para avaliar se há ou não circulação do vírus da febre aftosa na área.
O cronograma prevê ações até outubro, quando serão analisados os resultados e avaliado, junto com outros dados operacionais dos serviços veterinários estaduais, se o bloco poderá ser reconhecido como livre de aftosa com vacinação.
A inclusão dos dois estados no Inquérito Soroepidemiológico também implicará na revogação das restrições do trânsito animal entre as unidades federativas que participam do estudo. A medida havia sido determinada pelo Mapa em maio deste ano para reduzir possíveis riscos de introdução do vírus na área em avaliação.
A inclusão se deu a partir da última auditoria realizada no Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), entre os dias 30 de julho e 3 de agosto deste ano, pelo Departamento de Saúde Animal do Mapa.
O Estado teve um resultado favorável para a realização do inquérito, passo que antecede o reconhecimento para área livre de febre aftosa com vacinação.
"Para conquista o status de área livre de aftosa com vacina, o Governo do Estado, junto com o Idiarn, se comprometeu em executar algumas ações, com prazo de adequação até dezembro de 2013", explicou Fabiana Lo Tierzo, diretora de Defesa e Inspeção Agropecuária Animal do Idiarn (Disa). 

Fonte: O Mossoroense.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Alunos do IFRN pesquisam utilização da palma forrageira na alimentação de cabras leiteiras

APODI – Foi encerrado o primeiro experimento com a espécie caprina nas dependências do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Apodi. Essa foi a primeira etapa do projeto, em seguida será feita a interpretação dos dados para uma posterior divulgação dos resultados.
O projeto de pesquisa tem como título "Utilização da palma forrageira e do capim buffel como estratégia de alimentação de cabras leiteiras em região semiárida".
O objetivo da pesquisa é substituir o milho em até 100% pela palma forrageira da variedade miúda utilizada na dieta de cabras leiteiras. Esse cereal, além de competir com a alimentação humana, não possui recomendação para seu plantio e cultivo de sequeiro em regiões do semiárido, pois é altamente exigente em água.


Desta forma, de acordo com os professores Genildo Pereira e Ângela Gracindo, que estão à frente do projeto, buscar alternativas alimentares para os caprinos que substituam a fonte energética das dietas, é de grande importância para a produção animal sustentável.

Além do alto teor em carboidratos solúveis, a palma forrageira também é fonte de água, já que possui em sua composição cerca de 87% a 90% de água.
Já o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN) está promovendo durante a semana o curso de produção de derivados de leite de vaca e cabra, voltado para produtores rurais e profissionais do setor. A capacitação integra o projeto Aprisco Nordeste e está sendo ministrada no Centro Tecnológico do Queijo (CTQ), instalado no campus do IFRN, na cidade de Currais Novos.


A proposta do curso é apresentar conceitos e fundamentos técnicos de produção, além difundir modelos padronizados dos processos de fabricação de derivados de leites bovino e caprino. O conteúdo (entre aulas teorias e práticas) é ministrado pelo consultor carioca André Guedes, que explica as boas práticas no uso do leite e os principais benefícios obtidos.

Para o gestor do Projeto Aprisco na região, Gustavo Cosme, o objetivo é agregar valor principalmente ao leite de cabra e despertar nos criadores e nos profissionais do setor para o agronegócio do setor de leite. "Essa é mais uma oportunidade de ajudar ao homem do campo a se capacitar e se tornar mais competitivo no mercado de derivados do leite", afirma o Gustavo Cosme.

O Projeto Aprisco do Sebrae está presente em 14 municípios do Rio Grande do Norte, com ações permanentes de capacitação e estratégias que garantem inserção no mercado e inovação tecnológica nos rebanhos. O trabalho, realizado desde 2005, atende atualmente a 720 produtores das regiões Central, Oeste e Seridó, contando com a parceria da Fundação Banco do Brasil, através do Programa Bioma da Caatinga.
Fonte: Radio Vale do Apodi:


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Banco do Brasil apresentará linhas de crédito para plantadores de banana, mamão e criadores de gado

IPANGUAÇU – Numa reunião de trabalho agendada para as 9h de hoje, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ipanguaçu, o gerente da agência do Banco do Brasil no município, Ricardo Oliveira Nóbrega, terá a chance de apresentar a produtores da área frutícola e pecuaristas algumas linhas de empréstimo rural que poderão ser acessadas por tal categoria. É o que anuncia o presidente do sindicato, João Batista Moura de Oliveira, "João das Peças".
"Estive segunda-feira com o gerente para saber dele que tipo de financiamento o banco dispõe para atender ao setor rural, e ele me falou destas alternativas, e eu propus a ele um encontro com os produtores na sede do sindicato para explanar o assunto de forma mais ampla", declarou.
Os financiamentos em questão são viabilizados por intermédio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). "Há uma linha específica para plantadores de banana e mamão e outra para criadores de gado", disse o líder sindical.
"João das Peças" explicou que o momento é de tremenda aflição para todo o segmento produtivo rural por conta da prolongada estiagem e é interessante que as instituições financeiras possam disponibilizar investimentos para o setor.
"O gerente me disse que, através do Pronaf, podem ser realizados financiamentos para agricultores que cultivam banana e mamão irrigado e há também uma forma de atender aos criadores do setor da bovinocultura leiteira do município", relatou o sindicalista rural. 
Sindicato busca mobilização de 60 produtoresO representante sindical rural João Batista Moura de Oliveira, "João das Peças", espera reunir algo em torno de 60 produtores rurais do município no encontro desta quinta-feira.
Para ele, é de fundamental importância que a categoria possa estar presente e ouvir as explicações do gerente Ricardo Oliveira.
"Será uma chance para todos tomarem conhecimento de que o Banco do Brasil também dispõe de financiamentos voltados para a área rural e, no contato com o gerente, todos poderão colher informações e tirar dúvidas", enfatizou o presidente do sindicato.
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária.
O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do País.
O acesso ao Pronaf inicia-se na discussão da família sobre a necessidade do crédito, seja ele para o custeio da safra ou atividade agroindustrial, seja para o investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não-agropecuários.
O Mossoroense:

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Beneficiários do Bolsa Família já podem fazer atualização cadastral 2012

As famílias beneficiadas pelo Cadastro Único (Bolsa Família) desenvolvido pela Prefeitura do Natal por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), já podem realizar o processo de atualização cadastral 2012. A cidade do Natal hoje conta com 84.023 famílias que já se beneficiam de Programas Sociais vinculados ao Cadastro Único.

Para atualizar os dados no Cadastro Único é necessário comparcer até o prédio do Programa Bolsa Família/Cadastro Único, localizado na Avenida Bernardo Vieira, nº 570 – Quintas (em frente ao Vale do Pará). Os beneficiados deverão apresentar os seguintes documentos: identidade, CPF, carteira de trabalho e comprovante de residência – todos originais. Das crianças com até seis anos apresentar é necessário a certidão de nascimento original. Para as crianças maiores de seis anos, além da certidão, é preciso ainda apresentar a declaração escolar. “Devem ser apresentados os documentos de todos os residentes do domicilio, independentemente do grau de parentesco”, ressalta a coordenadora.

As famílias irão começar a receber mensagens no comprovante de pagamento, convocando-as para atualizar o cadastro e evitar bloqueio do benefício, com três meses de antecedência em relação ao mês que o calendário sugere para o procedimento de Revisão Cadastral.

Mais sobre o Cadastro Único/Bolsa Família
O CadÚnico é um importante instrumento que identifica e caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de até três salários mínimos no total familiar, com o objetivo de conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, e inseri-las em programas sociais.

A inscrição no CadÚnico é o primeiro passo para a inclusão no Programa Bolsa Família e demais Programas Sociais, como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), ProJovem Adolescente, Tarifa Social de Energia Elétrica, entre outros.
Fonte: Diario de Natal

Energia mais barata…

O governo anunciou na manhã desta terça-feira o tão aguardado pacote de redução de preço da energia elétrica. O anúncio contou com a presença dos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e Fazenda, Guido Mantega, além da presidente Dilma Rousseff. O governo confirmou a redução de 16,2% na conta de luz de residências, além da redução de 12% a 28% na tarifa do setor industrial, conforme a tensão elétrica usada por cada empresa. A média de redução de preço deverá ficar em torno de 20%, segundo o ministro Lobão. Os principais pontos do anúncio haviam sido declarados por Dilma no último dia 6, durante o pronunciamento oficial na véspera do Dia da Independência.


Durante o evento, que ocorreu em Brasília, Edison Lobão afirmou que as medidas constituem uma das mais arrojadas iniciativas para estimular o crescimento nacional. ”Elas representarão aumento do poder aquisitivo da população brasileira, com redução drástica do custo da energia elétrica e da conta de luz do consumidor”, disse. O ministro frisou, em seu discurso, que o pacote não é uma medida de urgência e curto prazo, mas sim resultado de um estudo que vem sendo feito pelo governo desde que Dilma assumiu o Ministério de Minas e Energia, em 2003, no primeiro mandato de Lula.


O ministro disse ainda que as medidas incluem a prorrogação das concessões, a redução dos encargos setoriais e um aporte de 3,3 bilhões de reais por parte da União. A prorrogação será feita com a depreciação dos ativos amortizados. “Essa medida atinge dois grandes objetivos: assegura a continuidade da prestação de serviços e acelera efeitos de modicidade tarifária.
Fonte: JBelmont

Depois do celular pré-pago vem aí a conta de luz sob medida

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) quer instituir no início do próximo ano a venda pré-paga de energia elétrica em todo o país.
O sistema funcionará de maneira semelhante ao do celular pré-pago, que já conquistou 80% dos usuários.

A agência faz no momento consulta pública para finalizar a regulamentação do sistema. Pela norma, a mudança deve ser gratuita para o cliente. A concessionária instalará um novo medidor, que mostrará a evolução dos gastos e o crédito remanescente.

Não deverá haver limite para a quantidade de recargas. Cada aquisição pode começar com 1 kWh -que custa hoje cerca de R$ 0,50 e é o equivalente a uma lâmpada fluorescente compacta (com iluminação semelhante à da incandescente de 60 W) ligada cerca de duas horas por dia, durante um mês.

Quando o saldo estiver prestes a terminar, o equipamento dispara um alarme visual e sonoro. A recarga poderá ser feita pela internet, por telefone e em pontos de venda cadastrados.
A participação das concessionárias é opcional, e as que aderirem terão até três anos para implantar o sistema.Para a Aneel, as vantagens são reduzir a inadimplência, economizar mão de obra na medição e gastar menos com o envio de faturas.

A agência não divulgou, porém, o número de distribuidoras que já manifestaram interesse no sistema.
Fonte: Radio Vale do Apodi.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Capacitação em cisterna de enxurrada reúne pedreiros/as no Rio Grande do Norte

A organização Núcleo Sertão Verde, que atua como Unidade Gestora Territorial (UGT) do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) no Rio Grande do Norte, iniciou na semana passada uma capacitação com 10 pedreiros e pedreiras para construção de cisternas de enxurrada. A atividade termina na próxima quinta-feira (13) e conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Para o animador Josivan Antônio “A capacitação contribui muito para a formação desses profissionais, para que eles se apropriem da tecnologia e toda a metodologia de trabalho da ASA. Além disso, todos os profissionais são da região onde as cisternas serão construídas, gerando renda nas comunidades”.

Os pedreiros e as pedreiras estão recebendo orientações teóricas e práticas sobre a construção da tecnologia. “Está sendo ótimo participar dessa capacitação, pois é mais um aprendizado pra minha vida. É uma área nova pra mim e acredito que seja uma nova porta que Deus está abrindo em minha vida”, diz Seu José Odilon.

Até novembro deste ano a UGT Sertão Verde vai construir 17 cisternas de enxurrada, sendo 10 na cidade de Augusto Severo e 7 em Patú, ambas localizadas nas microrregiões Médio e Alto Oeste do Semiárido do Rio Grande do Norte. Desta maneira proporcionará as famílias beneficiadas vida digna, segurança e soberania alimentar em suas mesas.
Noticias do Campo.











terça-feira, 11 de setembro de 2012

Atraso do pagamento da primeira parcela do programa Seguro-Safra prejudica trabalhadores rurais

Agricultores mossoroenses queixam-se sobre a demora em receber o benefício proveniente do programa Seguro-Safra 2012. Alguns municípios vizinhos tais como Areia Branca, Porto do Mangue e Taboleiro Grande começaram a receber a ajuda desde julho. A previsão é que a primeira parcela do Seguro-Safra seja paga neste mês de setembro.
Segundo Dalvirene de Medeiros, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Lavoura, o atraso tem prejudicado muitos agricultores da região.
"O Seguro-Safra está atrasado há dois meses, os agricultores vão ao banco e não têm nada para sacar. A secretaria disse que a previsão é que no dia 17 próximo deverá ser paga a primeira parcela. Mas o benefício está chegando muito tarde, as pessoas estão tendo dificuldades para comprar carro-pipa e ração para os animais. Devido a seca, a comida dos bichos aumentou de preço, agravando a situação do trabalhador rural", explicou o presidente.
O gerente de Agricultura, Rondinelli Carlos, informou que foi divulgado no Diário Oficial da União (DOU) a relação daqueles que serão beneficiados com a primeira parcela do programa Seguro-Safra.
"Em 2009, foram 400 agricultores beneficiados com a medida, este ano o número cresceu bastante, ao todo serão 1.511 favorecidos. Ainda neste mês os agricultores devem estar recebendo a primeira das cinco parcelas", esclareceu Rondinelli. 
O Mossoroense:

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Agricultores informam que seca reduz 38% da produção de leite em Mossoró e Região.

Desde a instauração definitiva do quadro de seca em Mossoró e demais cidades do Estado, os agricultores e criadores de animais têm sentido as consequências da ausência de chuva. A falta de água ocasionou a perda de quase 100% da produção agrícola da região e também reduziu em 38% a quantidade do leite produzido, uma vez que os produtores encontram dificuldades para alimentar os animais. O número parte da Emater.
A pecuarista Kalina Maria disse que tem encontrado muita dificuldade para conseguir ração para as vacas e cabras.
"Todo dia tenho que percorrer diversos postos de venda para ter acesso à ração proveniente da trituração do milho ou do sorgo. Com a falta de chuva, esse tipo de alimento tornou-se muito escasso, e devido à lei da oferta e da procura, o preço subiu consideravelmente. Antes eu comprava o quilo da palha por R$ 0,10, atualmente essa mesma quantidade vale R$ 0,30. Os agricultores alegam que a diminuição da produção está diretamente ligada à falta de água, até o sorgo, que não demanda muita irrigação, registrou uma queda", relatou Kalina.
O gestor regional do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater/RN), Abraão Queiroga, disse que algumas ações já estão sendo implementadas para minimizar os efeitos da seca em nossa região.
"Houve a redução do preço do milho vendido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que antes era R$ 33,20 e passou para R$ 18,12. O cereal tem e o preço foi reduzido. No entanto, falta transporte para trazer o produto de outros estados para o nosso município".
Outra ação pontuada por ele diz respeito à licitação para comprar volumosos, isto é, alimento para gado, durante seis meses para criadores vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
No Estado foram definidos 20 postos para a distribuição da ração, para atender 840 criadores de 9.960 animais bovinos, caprinos, ovinos, entre outros. Ao todo serão atendidos 95 municípios, no qual serão destinados cinco quilos de volumoso por dia para cada animal de grande porte, como o boi, e um quilo de alimento para animais de menor porte. 
O Mossoroense:

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Programa instalará cerca de 5 mil cisternas no Rio Grande do Norte

As comunidades do Semiárido brasileiro receberão 60 mil cisternas de placas.
A iniciativa integra o Programa Água Para Todos, do Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, e tem como objetivo suprir a necessidade de água potável para a população sertaneja na região do Semiárido brasileiro, que abrange os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais.
Até agora, só no Rio Grande do Norte, 1.137 foram instaladas e outras 33 estão em construção. A meta é chegar a 4.719 cisternas no Estado, um investimento na ordem de R$ 9,5 milhões.
A previsão é que elas sejam instaladas no período de um ano e que atendam 23 mil pessoas moradoras da região.
A Fundação Banco do Brasil, o Banco do Brasil, a Articulação do Semiárido (ASA) e a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC) são responsáveis pela reaplicação da Tecnologia Social Cisterna de Placas em 89 municípios de 40 microrregiões do Semiárido com investimentos sociais na ordem de R$ 120 milhões. 
PLACAS
A tecnologia social consiste em um reservatório cilíndrico, construído próximo à casa da família, com capacidade de armazenar até 16 mil litros de água da chuva captados do telhado - suficientes para suprir a necessidade de consumo básico de uma família de cinco pessoas por até oito meses.
Ela foi criada por agricultores da região semiárida brasileira e certificada pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social em 2001. As cisternas de placa vêm sendo reaplicadas nos últimos anos pela Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), parceira nessa iniciativa.
O Mossoroense:

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Pagamento do Garantia-Safra é autorizado para mais de 95 mil agricultores de 187 municípios

A Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizou o pagamento referente ao Programa Garantia-Safra para mais de 95 mil agricultores, em 187 municípios, em nove estados – Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. O Nordeste e o norte de Minas Gerais sofrem com um longo período de estiagem que prejudica a produção rural.
A Portaria 25 do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que prevê a liberação, está publicada no Diário Oficial da União de hoje (4).
O texto discrimina os 187 municípios atendidos e determina que a autorização só é válida para os agricultores que aderiram ao garantia-safra no período 2011-2012. Os pagamentos serão efetuados a partir deste mês, nas datas determinadas pela Caixa Econômica Federal.
Para aderir ao Programa Garantia-Safra, o agricultor deve estar em municípios onde foram detectadas perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho. A indenização será paga em até seis parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos da Caixa.
O valor do garantia-safra e a quantidade de agricultores a serem segurados pelo programa são definidos anualmente durante a reunião do Comitê Gestor do Garantia-Safra, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O garantia-safra faz parte do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), destinado aos agricultores familiares do Nordeste do país, do norte de Minas Gerais, do Vale do Mucuri, do Vale do Jequitinhonha e do norte do Espírito Santo. Essas regiões pertencem à área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e sofrem perda de safra em decorrência da seca ou do excesso de chuvas.
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Governo oferece contrato de frete para transporte de milho

A Conab vai contratar, na próxima quinta-feira (6), os serviços de transporte para remoção de 116.818 toneladas de milho, em grãos, a granel, do Mato Grosso e de Goiás para o Rio Grande do Norte e outros Estados da região nordeste, sul e sudeste do país. AL, BA, PB, PE, PI, RN), do Sul (RS e SC) e do Sudeste (MG e ES). Em seguida, oferece VEP de milho para estas e outras regiões.
O edital da contratação do frete, feito por leilão eletrônico (Aviso nº 308), já está no site da estatal e estabelece que o valor do produto para fins de emissão dos documentos fiscais será de R$ 0,2100/ kg (milho com origem em Mato Grosso) e de R$ 0,2910/kg (milho com origem em Goiás).
Aos participantes, o edital recomenda indicar e manter no local de embarque prepostos devidamente credenciados junto às Superintendências Regionais de origem (MT e GO), para adequar a disponibilização de veículos ao fluxo contratado, emitir conhecimento de transporte, agilizar os embarques, assinar as notas fiscais e outras informações exigidas pela Conab.
A realização do leilão e da contratação do serviço de transporte, segundo o aviso, segue o Regulamento para Contratação de Serviços de Transporte da Conab, publicado no Diário Oficial da União do dia 31 de maio passado. O grão a ser removido é dos estoques públicos de Contrato de Opção e da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). 
VEP de milhoApós a operação de frete, serão oferecidos, pelo sistema de Venda de Produtos Agropecuários dos Estoques Públicos (VEP), dois leilões de milho que totalizam 30 mil toneladas.
A venda é destinada a segmentos de avicultura, suinocultura, bovinocultura, ovinocultura, caprinocultura e suas cooperativas de criadores e indústrias de ração estabelecidas nas regiões Norte, Nordeste, norte de Minas Gerais, e nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
De acordo com os avisos e anexos (VEP nºs 317 e 318), não podem participar segmentos estabelecidos em Rondônia, Pará e Tocantins, da região de Barreiras e de Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia.
O Mossoroense: